O Gancho.
A newsletter da Hook Digital | 27/9/2019
Sexta-feira passada falamos aqui sobre o impacto do conteúdo na experiência do cliente e no crescimento do negócio. Hoje, conforme prometido, voltamos ao assunto, com uma rápida reflexão e três referências de primeira pra você.
Vamos partir da seguinte premissa: todas as interações entre empresa e cliente são mediadas por algum tipo de conteúdo.
Óbvio? Nem tanto. Para muitas empresas, conteúdo ainda é sinônimo de investimento baixo em formatos básicos, como posts no blog ou em mídias sociais. Mas conteúdo é muito mais do que isso.
Uma página de serviços e preços no site, por exemplo, é conteúdo que pode ter enorme impacto na jornada de compra. Assim como as perguntas e respostas em uma página de FAQ (ou, mais recentemente, em um chatbot).
Uma simples campanha de emails para qualificar leads precisa de conteúdo útil e interessante para gerar um mínimo de engajamento e conversão. O mesmo vale para qualquer evento, virtual ou presencial.
Reviews, positivas e negativas? Conteúdo. Ação com influenciadores? Conteúdo. Notificações via push ou SMS? Conteúdo. A demo ou prova de conceito do seu produto? Conteúdo. Aquela apresentação de vendas ou proposta comercial matadora? Conteúdo.
Um tutorial para ensinar o cliente a aproveitar os benefícios do serviço que ele contratou? Conteúdo. O roteiro das interações do cliente com a equipe de suporte? Conteúdo. Campanhas de cross-sell e upsell? Conteúdo. Pesquisas de satisfação? Conteúdo.
***
Agora, uma pergunta: que cliente hoje espera menos facilidade, personalização e conveniência das empresas que fazem parte de sua vida do que esperava há um ou dois anos?
Quando empresas como a Amazon ou o Nubank sobem a régua da experiência, elas reinventam a nossa expectativa não só em relação aos serviços delas, mas em relação a todos os demais produtos e serviços que consumimos. Essa é uma das razões pelas quais oferecer uma experiência superior, antes, durante e depois da compra, é a chave para destravar e acelerar o crescimento.
E, como vimos nos exemplos acima, o conteúdo — em uma variedade de canais, formatos e contextos — está presente em todos os momentos da experiência do cliente.
Por isso é tão importante mudar o jeito de planejar, produzir, distribuir e mensurar conteúdo. Sair do piloto automático, ir além do superficial, apostar na exigência e na proatividade do cliente para atrair, converter, encantar e fidelizar.
Como fazer isso? Por onde começar? Vamos continuar tratando do assunto por aqui, toda sexta-feira. Por enquanto, como sempre, algumas referências que a gente acompanha com carinho aqui na Hook.
Práticas de conteúdo para startups, em post do Julian Shapiro para o TechCrunch. Trecho: “Um blog pode ter 50 mil visitas por mês e nenhum impacto em receita. Priorize engajamento ao invés de volume, usando métricas como receita por visitante. Assim você mantém o foco no que importa, que é atrair visitantes que tem intenção de comprar”.
32 cases (resumidíssimos!) de uso de conteúdo em marketing B2B.
Falando em cases, um dos nossos favoritos, do pessoal da Wistia: o que acontece quando você investe em conteúdo em vídeo com três budgets distintos: mil, dez mil e cem mil dólares. Para relaxar e assistir no sofá, como se fosse uma série do Neftlix.
Um abraço e até a próxima!
Leandro, Tesore e Paulinho
Sócios-fundadores, Hook Digital
Facebook | LinkedIn | Twitter