O Gancho.
A newsletter da Hook Digital | 20/9/2019
A gente lembra como se fosse hoje. E você também.
Empresa procura agência. O desafio: gerar tráfego no site, leads e, claro, novas vendas.
Quase sempre, a empresa já investia em mídia paga no Google AdWords e outras plataformas. Mas a qualidade do tráfego e dos leads gerados já não era mais a mesma.
Era preciso fazer algo diferente. Algo para atrair e converter a pessoa certa, aquela que já procurava por uma solução para o problema dela, com o orçamento certo, no momento certo.
Era preciso, então, gerar tráfego de busca orgânica, criando e distribuindo conteúdo original, útil e interessante. Ou, pelo menos, era essa a idéia.
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Aqui na Hook, vários dos nossos clientes foram as primeiras empresas de seus respectivos nichos a investir a sério em conteúdo. Posts no blog, ebooks, landing pages, newsletters e infográficos, entre outros formatos.
Dava trabalho (para nós e para o cliente). Definir objetivos, entender o perfil e o comportamento dos usuários, planejar e produzir textos, imagens e páginas, otimizar, publicar, analisar métricas e resultados.
Mas funcionava — e como! Em poucos meses de projeto, clientes que saíam do zero tinham nas mãos sites e blogs com tráfego na casa das dezenas de milhares de visitantes únicos com origem em busca orgânica.
Isso com efeito cumulativo, ou seja, posts e páginas atraindo e convertendo, dia sim, dia também. Ebooks publicados há anos gerando leads qualificados. Juntos, nós e nossos clientes construíamos um baita ativo para as áreas de marketing e vendas. Tudo sem pagar um tostão ao Google e demais intermediários.
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Mas a gente sabe, não é de hoje, que as coisas mudaram (e você também sabe).
Todo mundo passou a produzir conteúdo. O Google, diante dessa saturação e das tentativas de manipulação, começou a mexer no bendito algoritmo, e não parou mais.
Começou com a personalização agressiva dos resultados, baseada em fatores como contexto da busca, histórico e na localização. Depois, punições cada vez mais severas para sites lentos, ou que não rodavam bem em smartphones, ou que eram apenas medíocres.
Até chegar à chamada “canibalização” do conteúdo dos sites indexados. Aquelas caixinhas, na própria página dos resultados da busca, que já dão a resposta à sua pergunta, a tradução da palavra ou o endereço do restaurante, sem você precisar clicar em nada.
Falando nisso, segundo o Rand Fishkin, que sabe tudo de SEO, já menos da metade das buscas hoje resulta em cliques. Você não leu errado: menos da metade!
Nós, que há anos prestamos serviços de marketing, vendas e tecnologia para empresas que apostam (entre outras coisas) no conteúdo para crescer, deveríamos estar arrancando os cabelos diante dessa realidade, certo?
Bom, não estamos. Na verdade, estamos vibrando com essa mudança. Porque sabemos que o conteúdo, por mais importante que seja, é sempre parte de algo maior, que é a a experiência do cliente. Tudo que o cliente sente, pensa e faz, antes, durante e depois da compra.
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A gente sabe que nosso mercado fala incessantemente sobre esse experiência do cliente. O problema é que fala muito, mas muito mais do que faz.
Por isso é tão importante lembrar que experiência do cliente não é só mais um modismo. A médio e longo prazo, é questão de sobrevivência para a sua empresa. E há boas razões para isso.
Uma experiência superior facilita e encurta a jornada que o cliente percorre até fechar negócio.
Uma experiência superior cria maior percepção de valor por parte do cliente sobre o seu produto ou serviço.
Uma experiência superior fideliza, estimulando compras recorrentes e renovações de contrato.
Uma experiência superior aumenta a satisfação e estimula reviews, referrals, cross-selling e upselling.
Caso você não tenha reparado, todos os fatores acima têm impacto direto em métricas-chave para o crescimento do seu negócio, em especial no custo de aquisição de cliente (CAC) e no lifetime value (LTV).
Então, nas próximas semanas a gente vai contar aqui um pouco do que estamos vendo, ouvindo e fazendo de mais importante para acelerar essa transformação. Enquanto isso, dois links que valem alguns minutos da sua atenção.
Neste post, a Impact — uma das principais agências dos EUA especializadas em crescimento — defende a necessidade de repensar as responsabilidades de clientes e agências no que diz respeito à estratégia de conteúdo.
E neste outro, o pessoal do G2, site especializado em reviews de tecnologia, traz quatro cases de empresas que reinventaram o uso do conteúdo na experiência do cliente, e os resultados que cada uma conseguiu.
Um abraço e até a próxima!
Leandro, Tesore e Paulinho
Sócios-fundadores, Hook Digital
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